Florianópolis
– SC
15/09/17
Fiquei num
Hostel, mas em quarto individual com banheiro. Só R$ 40,00 a diária.
Os Hostel
seguem um padrão internacional de qualidade: limpeza, conservação, decoração,
bom atendimento para que o hóspede se sinta em casa. Cozinha comunitária:
geladeira, fogão, micro ondas,…. Tem mercado e açougue perto, assim faço minhas
refeições há meu gosto, saudáveis e mais econômicas.
Dia 16, visitei
o bairro, Canasvieiras. Ou estou em outro país? Aqui todos falam espanhol, pois
a maioria, veio de países da América do Sul: Argentina, Paraguai, Uruguai,
Chile, Peru, …Os cartazes, o alto-falante do carro que passa anunciando, até os
nativos da Ilha, chamados de Manezinhos, devido a colonização açoriana, falam
portunhol!
Dia 18, fui
até a Praia Brava, point dos surfistas. Mas não vi nenhum, estava frio e
garoando. Tirei fotos do Mirante da Praia Brava.
Fui para a
Praia da Lagoinha, sentei no banco de uma pequena praça. Sentada o quê? Fui
caminhar no calçadão.
Em Ponta das
canas, atravessei a pé uma ponte de madeira, sobre um rio, passando pelo mangue
até chegar na praia.
Na Praia de
Cachoeira de Bom Jesus, conheci uma cachorrinha linda, no colo da “mamãe”.
Passei no
mercado, comprei um filezinho de frango, cenoura, mandioquinha e temperos. Fiz
uma sopa na cozinha do Hostel ao lado do meu querido gato.
Dia 19,
acordamos com uma gritaria, as 5h da manhã, era o alvoroço dos Saguis, pois o
Hostel fica ao lado da Floresta, mata Atlântica, com Araucárias, meu gato ficou
todo curioso, fomos lá fora no escuro, só deu para ouvir o barulho deles,
pulando e gritando de galho em galho.
Fui para Jurerê e Jurerê Internacional. Parece
Beverly Hills, só mansões, que luxo!
Depois, fui
para Praia da Daniela, singela, mas graciosa. Sempre foi minha praia
queridinha.
Em Santo
Antônio de Lisboa, a Vila mais antiga de Floripa, fundada pelos açorianos em
1748. Em 1845, D.Pedro II passou por aqui, fizeram o primeiro calçamento do
Estado para este evento, e a casa que ele ficou, é preservada até hoje.
Parece que
voltei no tempo, andando pelo centro histórico, casinhas coloridas, ruas de
pedras, crianças brincando na praça. Entrei na Igreja Santo Antônio de Lisboa,
e agradeci por estar num estado de paz e felicidade.
Fiquei
sentada, numas das mesas do deck, olhando o mar, e o espetáculo do por do Sol.
Dia 20,
almocei no Floripa Shopping, depois fui até o Ribeirão da Ilha. Quase não tem
areia na praia, e sim, pedras. Lugar tranquilo, de pescadores de ostras e
mexilhões, ganhei uma ostra, que delícia! Tem bastantes espaços gramados,
arborizado, bancos, mesas, estendi minha canga debaixo de uma árvore e tirei um
cochilo, ao som das ondas batendo nas pedras, ao meu lado.
Acordei revigorada, fui até o Mirante do Morro das Pedras, aonde tem a casa de retiro
Jesuíta e depois até a Praia da Armação, com várias lojinhas de artesanato.
Dia 21, fui
para Fortaleza de São José, construída em 1740. Fiquei olhando para aquela
paisagem, tão maravilhosa, da natureza, com as construções da fortaleza, e como
deveria ser o terrível cenário, durante as batalhas com as tropas dos
espanhóis. Mas finalmente, em1777, houve o tratado de paz, na casa do comandante,
que acabei de entrar. Desci para a Praia do Forte, uma das mais graciosas que
conheci.
Depois fui
para a Praia do Morro das Pedras, tem a casa retiro dos Jesuítas, no alto da
colina, com vista deslumbrante para o mar.
Depois fui
para o Morro da Cruz, e mais subida, mas a vista de 360° é fantástica.
Chegando ao centro, fui no Palácio Cruz e Souza, que
recebeu D. Pedro I e D. Pedro II, há um museu, que não me recebeu, pois tinha
acabado de fechar. Passei pela Praça XV de Novembro, entrei na Catedral de
Florianópolis, assisti um pouco da missa, vi a figueira centenária, Memorial ao
Miramar, Largo da Alfândega e no Mercado Municipal, comprei, lembrancinhas,
frutas e até tâmaras, sentei numa mesa, pedi o famoso pastel de camarão ouvindo
som ao vivo de rock nacional e MPB.
Cheguei no Hotel exausta, mas meu amado gatinho me
aguardava na porta e fomos passear na floresta.
Dia 22, fui para a Praia dos Ingleses, Costão do
Santinho e Na Praia de Moçambique, fiz amizade com um casal e com seu casal de
cachorros, na sombra de uma árvore enorme.
Dia 24/9, fui até a Barra da Lagoa, passei pela ponte
de madeira, a pé até o Farol.
Fui na Joaquina, lembrei de quando passeei a noite
pelas dunas, parecia que estava na Lua, Pela Praia Mole, lembranças do point,
Barulho do Mar.
Na lagoa da Conceição, sentei ao lado da galera, cantando
Raul e Ventania, ao lado do Eduardo, no violão. Parece que tem certas pessoas,
que agente se identifica, parecia que já nos conhecíamos a muito tempo.
Terminei Floripa, a maior cidade que já fiz minha
pesquisa: 10 dias, 176 Km de orla, 106 praias, fora as ilhas.
Amanhã, prosseguirei minha viagem até o Chuí-RS, rumo
ao desconhecido, por estradas, por mim, nunca antes trafegadas.
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